sábado, 28 de maio de 2022

Pitágoras: Matemática, Música, Moral

"Prestem atenção: num triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Ou seja: a2 = b2 + c2. Está claro?" O professor larga o giz e se volta para a classe: "pois este é o enunciado do teorema de Pitágoras. Vamos passar agora à demonstração". Enquanto o professor se vira de novo para o quadro-negro, alguns alunos se entreolham: "E quem foi esse Pitágoras?"

Um grego — o nome não engana ninguém. Um matemático — óbvio, caso contrário não faria teoremas. Um gênio — claro, senão quem se preocuparia com ele e seus teoremas, 25 séculos após sua morte? Um astrônomo — bem, vá lá, astronomia e matemática sempre andaram juntas. Mas Pitágoras foi mais que isso: conhecia também música, moral, filosofia, geografia e medicina.

terça-feira, 24 de maio de 2022

Albert Einstein

Um velho de cabeleira branca e rebelde, com um bigodão felpudo a tomar-lhe boa parte do rosto; um velho de camisa esporte aberta no pescoço, por baixo do pulôver grosso e folgado — eis a recordação que o mundo guarda de um homem que, em seus 76 anos de vida, revolucionou a física e a matemática e tomou lugar junto a Galileu e Newton no rol dos maiores gênios que a humanidade já conheceu. Mas bem pouco havia dessa imagem no jovem de 26 anos que, certo dia em 1905, entrou no edifício dos correios de Berna, Suíça, e despachou um pesado envelope endereçado à "Revista Anais da Física", Leipzig, Alemanha. Dentro do envelope havia trinta folhas escritas de alto a baixo. Terminavam com uma assinatura simples: Albert Einstein. Seis anos mais tarde, essas trinta folhas que revelaram ao mundo uma visão inteiramente nova do Universo, ganhariam para o seu autor o título máximo que um físico pode ambicionar: o Prêmio Nobel.

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Nobel: Paz e Dinamite

Todos os anos, no dia 10 de dezembro, a atenção do mundo se volta para a distante Estocolmo, capital da Suécia. Ali, nessa data, são entregues os mais importantes prêmios internacionais dos tempos modernos: os prêmios Nobel de física, química, medicina, literatura. E — respeitável entre todos — o prêmio Nobel da paz.

Dez de dezembro é o dia em que morreu, em 1896, o sueco Alfred Bernhard Nobel, o homem que inventou a dinamite, mas que também sonhava com um mundo sem guerras. Usou sua fabulosa fortuna para ajudar as organizações pacifistas do seu tempo e, antes de morrer, deixou seus bens (31 milhões de coroas) a uma fundação, para que premiasse, anualmente, cinco personalidades de destaque mundial da ciência e da cultura. Nobel queria que esses prêmios ajudassem a promover a compreensão e a amizade entre as nações.