A Guerra de Secessão

Por volta de 1857, um sulista americano reclamava: — "Nós, homens do Sul, não passamos de escravos dos nortistas. Dependemos deles para tudo. Nossas roupas são feitas com tecidos comprados no Norte. Os livros de nossos filhos vêm todos de lá. Quando adoecemos, tomamos remédios do Norte, para continuar vivendo segundo a política que os nortistas determinam. E até a mortalha na qual seguimos para o além, também é trazida do Norte."

Início da guerra de Secessão: bombardeamento do Forte Sumter pelas tropas confederadas, na noite de 12 de abril de 1861
Início da guerra de Secessão: bombardeamento do Forte Sumter pelas tropas confederadas, na noite de 12 de abril de 1861.

A dominação econômica dos nortistas era uma pedra no sapato dos sulinos. Mas em vez de enfrentá-la adaptando-se às exigências dos tempos modernos através da industrialização, o Sul permanecia estagnado em seu apego à agricultura e ao tradicionalismo.

Documentário: Ascensão dos Nazistas — BBC

A minissérie histórica Ascensão dos Nazistas (em inglês, Rise of the Nazis) conta, em três episódios, como Adolf Hitler e seu Partido Nazista chegaram ao poder na Alemanha no começo da década de 1930.

As consequências disso seriam trágicas para a humanidade.

México: Mil anos de história

Ano 1000. O povo asteca dá os seus primeiros passos pelo território do atual México. Para chegar ao auge do seu esplendor, o império asteca levou 4 séculos. Dois anos apenas foram suficientes para que desaparecesse. Os astecas e os povos submetidos ao seu domínio não resistiram à invasão espanhola. A organização, a disciplina e a indiscutível crueldade do exército liderado por Fernão Cortez levaram-nos à destruição. Os invasores brancos dispunham de cavalos, couraças e armas de aço. Os astecas desconheciam a raça branca, temiam o cavalo e ignoravam armas metálicas: em pouco, os espanhois extinguiram a civilização asteca, uma das mais ricas da história da humanidade.

O desembarque de Cortez na costa mexicana deu-se em 1519. Em 1521, os espanhóis entraram na atual Cidade do México e executaram o último imperador asteca — Cuauhtémoc. Por vingança aos astecas que os dominavam, e na esperança de sobreviverem, os tlaxcalas e alguns outros povos passaram a colaborar com os invasores vitoriosos. Somente o povo dos méxicos combateu-os ainda por algum tempo, numa desesperada resistência. Embora exterminado, foi perpetuado no nome do país.

Isaac Newton: Tudo começou com a maçã

Duas vezes a maçã mudou o curso da história. Graças à primeira "abriram-se os olhos de Adão e Eva, e reconheceram que estavam nus". Assim diz a Bíblia. Então o homem descobriu o Bem e o Mal. A outra maçã entrou na história muitos milênios depois: no século XVII. Ao cair da árvore, despertou a curiosidade de Isaac Newton: assim começou uma das grandes revoluções da ciência moderna.

Piratas: Os ladrões do mar

"Chegamos ao Panamá. Do alto de uma colina, comtemplamos por longo tempo o local de onde dizem que provém todo o ouro do mundo. Avistamos, no porto, a frota espanhola do Pacífico, com embarcações carregadas de ouro do Peru.

O capitão apontou para a baía dizendo: 'Olhem! Ali os espanhóis carregam seus galeões. Algum dia ainda hei de passar por lá, com todas velas desfraldadas. Quem me acompanhará nessa jornada?' Sem hesitar, o lugar-tenente Oxenham respondeu: 'Capitão Drake, mesmo que me enxotásseis a golpe de açoite, eu vos seguiria!"

Assim escrevia em seu diário um dos dezoito marinheiros que se haviam embrenhado no istmo do Panamá, em 1573. Aí se encontravam para surpreender e pilhar as expedições espanholas que, carregadas de fabulosas riquezas, se dirigiam rumo à costa atlântica.

Pitágoras: Matemática, Música, Moral

"Prestem atenção: num triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Ou seja: a2 = b2 + c2. Está claro?" O professor larga o giz e se volta para a classe: "pois este é o enunciado do teorema de Pitágoras. Vamos passar agora à demonstração". Enquanto o professor se vira de novo para o quadro-negro, alguns alunos se entreolham: "E quem foi esse Pitágoras?"

Um grego — o nome não engana ninguém. Um matemático — óbvio, caso contrário não faria teoremas. Um gênio — claro, senão quem se preocuparia com ele e seus teoremas, 25 séculos após sua morte? Um astrônomo — bem, vá lá, astronomia e matemática sempre andaram juntas. Mas Pitágoras foi mais que isso: conhecia também música, moral, filosofia, geografia e medicina.

Albert Einstein

Um velho de cabeleira branca e rebelde, com um bigodão felpudo a tomar-lhe boa parte do rosto; um velho de camisa esporte aberta no pescoço, por baixo do pulôver grosso e folgado — eis a recordação que o mundo guarda de um homem que, em seus 76 anos de vida, revolucionou a física e a matemática e tomou lugar junto a Galileu e Newton no rol dos maiores gênios que a humanidade já conheceu. Mas bem pouco havia dessa imagem no jovem de 26 anos que, certo dia em 1905, entrou no edifício dos correios de Berna, Suíça, e despachou um pesado envelope endereçado à "Revista Anais da Física", Leipzig, Alemanha. Dentro do envelope havia trinta folhas escritas de alto a baixo. Terminavam com uma assinatura simples: Albert Einstein. Seis anos mais tarde, essas trinta folhas que revelaram ao mundo uma visão inteiramente nova do Universo, ganhariam para o seu autor o título máximo que um físico pode ambicionar: o Prêmio Nobel.

Nobel: Paz e Dinamite

Todos os anos, no dia 10 de dezembro, a atenção do mundo se volta para a distante Estocolmo, capital da Suécia. Ali, nessa data, são entregues os mais importantes prêmios internacionais dos tempos modernos: os prêmios Nobel de física, química, medicina, literatura. E — respeitável entre todos — o prêmio Nobel da paz.

Dez de dezembro é o dia em que morreu, em 1896, o sueco Alfred Bernhard Nobel, o homem que inventou a dinamite, mas que também sonhava com um mundo sem guerras. Usou sua fabulosa fortuna para ajudar as organizações pacifistas do seu tempo e, antes de morrer, deixou seus bens (31 milhões de coroas) a uma fundação, para que premiasse, anualmente, cinco personalidades de destaque mundial da ciência e da cultura. Nobel queria que esses prêmios ajudassem a promover a compreensão e a amizade entre as nações.